Como todos sabem, sou farmacêutica. E tenho muito orgulho disto!
O Farmacêutico é um profissional da saúde e dele depende, também, a saúde da população.
Eleger farmacêuticos significa propor projetos de saúde garantindo à assistência adequada merecida pela população.
Nesta eleição, vc tem uma grande oportunidade de eleger uma representante farmacêutica, que sempre lutou e luta em sua trajetória pelo respeito à população com o cumprimento da ética!
Estou me propondo a representar a população e nossa profissão com a mesma ética e respeito!
Abaixo replico projeto de lei que está tramitando na câmara. Vc tem conhecimento dele?
Vc concorda? Acredita mesmo que o mercantilismo que observamos nas farmácias é o que a população precisa e merece?
A que interesses este projeto atende?
Um abraço,
PROJETO DE LEI Nº 538, DE 2010
"Fica assegurado às Farmácias e Drogarias, o direito de manterem ao alcance dos usuários medicamentos isentos de prescrição médica".
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO PAULO DECRETA:
Artigo 1º - “Fica assegurado às Farmácias e Drogarias do Estado de São Paulo, o direito de organizar em área de circulação comum, expostas em auto serviço e ao alcance direto do consumidor, todos os medicamentos isentos de prescrição médica, tais como: analgésicos, antitérmicos, complementos vitamínicos e antiácidos”.
Artigo 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
JUSTIFICATIVA
Os produtos farmacêuticos isentos de prescrição médica, tais como: os analgésicos, antitérmicos, complementos vitamínicos e antiácidos, devem ser expostos em sistemas de auto serviço, ficando ao alcance direto do consumidor, nas Farmácias e Drogarias de todo o Estado de São Paulo, visto que são considerados produtos de venda livre.
A facilidade de exposição dos mesmos, permitirá ao consumidor comparar preços, ler as instruções que estão impressas nas embalagens, pegar o produto e levá-lo ao caixa, de forma ágil e objetiva, sem a interferência de um balconista. Caso o consumidor queira mais dados sobre o mesmo, ou outra informação à respeito, poderá pedi-los ao farmacêutico de plantão.
Visto que essa prática é utilizada no mundo inteiro, sem que com isso seja feita uma “apologia” da automedicação, estamos apresentando o presente Projeto de Lei, na certeza de sua aprovação!
Sala das Sessões, em 21/6/2010
a) Antonio Salim Curiati - PP
Escolhas
"Existem dois jeitos de viver: acomodar-se ou ousar. Quando lutamos por idéias nas quais acreditamos nasce daí um sentimento de dignidade de ser alguém que faz a diferença"
Roberto Shinyashiki
Roberto Shinyashiki
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
domingo, 11 de julho de 2010
Eleições 2010: Como vc escolhe seus candidatos?
A copa do mundo acabou (pena que para nós brasileiros, antes da hora) e agora está chegando o momento de pensarmos na eleição. É, ela está chegando...
Com certeza muitos podem pensar: Pensar pra que? Alguma coisa muda?
Não se importando com este momento tão importante e democrático que possibilita exercermos a cidadania. Entretanto é preciso pensar sim!
Estando nesta eleição concorrendo a um cargo eletivo, parei para pensar como conseguiria a quantidade de votos que necessito para ser eleita e iniciei a reflexão sobre o que sempre norteou minhas escolhas em eleições anteriores (aí me dei conta que iniciei este processo a 21 anos atrás! Nossa que loucura!).
Refletindo, consegui perceber que mudei muito! Que bom! A mudança de comportamento faz parte da evolução natural, da chegada da maturidade, das experiêcnias adquiridas, dos valores e princípios.
Votei, por opção e muito consciente, numa professora de história (quando estava no colegial) da qual até hoje lembro-me bem. A professora Marli Camarosano! Acreditava nas suas posições políticas e nas suas posições éticas.
Votei em trabalhadores, farmacêuticos (os quais lamentavelmente não conseguiram se eleger) e sempre em candidatos de partidos de esquerda. Principalmente depois que começei a me envolver no Movimento estudantil, a ter a percepção da pobreza, da fome e das injustiças!
Tenho orgulho de ter ajudado a eleger nosso Presidente!
Entre uma eleição e outra, continuando na minha reflexão, constatei que algumas decisões ficaram a cargo do momento eleitoral. Mas enfim, no balanço final constatei que minhas escolhas sempre foram norteadas pelo que acredito: votei em pessoas que poderiam diminuir as diferenças sociais, tornar nosso país soberano e manter uma postura ética.
Nunca vendi meu voto, transformei ladrões em excelências, e nem votei em corruptos declarados!
Quanto a pergunta que gerou esta reflexão, deixo para respondê-la depois.
Mas...e você? Como escolhe seus candidatos?
Priscila Vautier
Vote para Deputada Estadual 65400
Com certeza muitos podem pensar: Pensar pra que? Alguma coisa muda?
Não se importando com este momento tão importante e democrático que possibilita exercermos a cidadania. Entretanto é preciso pensar sim!
Estando nesta eleição concorrendo a um cargo eletivo, parei para pensar como conseguiria a quantidade de votos que necessito para ser eleita e iniciei a reflexão sobre o que sempre norteou minhas escolhas em eleições anteriores (aí me dei conta que iniciei este processo a 21 anos atrás! Nossa que loucura!).
Refletindo, consegui perceber que mudei muito! Que bom! A mudança de comportamento faz parte da evolução natural, da chegada da maturidade, das experiêcnias adquiridas, dos valores e princípios.
Votei, por opção e muito consciente, numa professora de história (quando estava no colegial) da qual até hoje lembro-me bem. A professora Marli Camarosano! Acreditava nas suas posições políticas e nas suas posições éticas.
Votei em trabalhadores, farmacêuticos (os quais lamentavelmente não conseguiram se eleger) e sempre em candidatos de partidos de esquerda. Principalmente depois que começei a me envolver no Movimento estudantil, a ter a percepção da pobreza, da fome e das injustiças!
Tenho orgulho de ter ajudado a eleger nosso Presidente!
Entre uma eleição e outra, continuando na minha reflexão, constatei que algumas decisões ficaram a cargo do momento eleitoral. Mas enfim, no balanço final constatei que minhas escolhas sempre foram norteadas pelo que acredito: votei em pessoas que poderiam diminuir as diferenças sociais, tornar nosso país soberano e manter uma postura ética.
Nunca vendi meu voto, transformei ladrões em excelências, e nem votei em corruptos declarados!
Quanto a pergunta que gerou esta reflexão, deixo para respondê-la depois.
Mas...e você? Como escolhe seus candidatos?
Priscila Vautier
Vote para Deputada Estadual 65400
domingo, 27 de junho de 2010
Prescrição Farmacêutica
Nesta semana, um aluno, após realizar sua avaliação da disciplina de História da Farmácia, me abordou dizendo que tinha ficado indignado após ler as opiniões em uma reportagem que falava sobre a prescrição farmacêutica (sugerida pelo Conselho Federal de Farmácia).
Muitas vezes, sentimentos tomam conta de nós quando acreditamos que o que pensamos e acreditamos seja verdade única!
Esta é a magia da democracia! Podemos expor e defender nossos pontos de vista, nossas opiniões, por mais divergentes que sejam e quem sabe até, mudarmos de idéia a respeito de um tema (pois afinal de contas, só não muda de idéias quem não as tem!)
Mas em fim, voltando ao tema....
Também li, nesta semana, acredito ser em outra reportagem, opiniões favoráveis e desfavoráveis!
Minha opinião? São vários pontos que devem ser discutidos!
Primeiramente, o que é prescrição? Segundo o Dicionário Didático (3° ed 2009):
precrição: 1. Ato ou efeito de pescrever. 2. Em relação a um medicamento ou a um tratamento terapêutico, receita ou recomendação de uso. 3. Perda da validade, especialmente se for devido a passagem do tempo.
Sendo assim, receita e recomendação de uso de medicamentos e/ou tratamento terapêutico desculpe-me os prescritores, mas este ato deixou de ser exclusivo a muito tempo.... Hoje quem mais prescreve ( lamentavelmente) é o vizinho, o amigo, o balconista, o fabricante, através das propagandas, o próprio usuário... Enquanto farmacêuticos são penalizados dentro dos estabelecimentos no qual detêm a responsabilidade técnica, ao indicar um medicamento isento de prescrição.
Quem tem a competência para tal ato? Os medicamentos isentos de prescrição não são isentos de orientação!
A prescrição farmacêutica é um ato já realizado em vários países, pois faz parte da Atenção Farmacêutica, que vem sendo incentivada e regulamentada pela resolução da ANVISA sobre Boas Práticas Farmacêuticas.
Outro ponto importante é em relação ao direito do usuário em ser orientado pelo profissional farmacêutico. Segundo Lynn Silver, Coordenadora do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), "a realidade das farmácias brasileiras é bastante lamentável, tanto das públicas como das privadas". Num debate no Rio de Janeiro (fonte revista Riopharma), ela coloca como os seis "direitos ou desejos" gostariam que fossem efetivados: o acesso a medicamentos essenciais pelo SUS; a garantia de preços justos para os medicamentos; o de estar protegido dos medicamentos que não deveriam sequer estar expostos na farmácia, pois se trata de produtos inseguros ou ineficazes; o de receber uma prescrição médica ou farmacêutica assinada; o de receber orientação adequada sobre a utilização dos medicamentos e poder tomar decisões devidamente informados e finalmente o de se proteger de erros de prescrição e do risco do uso inadequado de medicamentos.
O que precisamos avaliar é que esta medida não só valorizará o profissional e exigirá dele a competência e habilidade que foram desenvolvidas durante sua graduação, quanto favorecerá a população por oferecer segurança e proteção contra possíveis interações medicamentosas, reações adversas etc.
Por hoje, paro por aqui! Mas com certeza voltaremos a falar sobre este assunto!
Muitas vezes, sentimentos tomam conta de nós quando acreditamos que o que pensamos e acreditamos seja verdade única!
Esta é a magia da democracia! Podemos expor e defender nossos pontos de vista, nossas opiniões, por mais divergentes que sejam e quem sabe até, mudarmos de idéia a respeito de um tema (pois afinal de contas, só não muda de idéias quem não as tem!)
Mas em fim, voltando ao tema....
Também li, nesta semana, acredito ser em outra reportagem, opiniões favoráveis e desfavoráveis!
Minha opinião? São vários pontos que devem ser discutidos!
Primeiramente, o que é prescrição? Segundo o Dicionário Didático (3° ed 2009):
precrição: 1. Ato ou efeito de pescrever. 2. Em relação a um medicamento ou a um tratamento terapêutico, receita ou recomendação de uso. 3. Perda da validade, especialmente se for devido a passagem do tempo.
Sendo assim, receita e recomendação de uso de medicamentos e/ou tratamento terapêutico desculpe-me os prescritores, mas este ato deixou de ser exclusivo a muito tempo.... Hoje quem mais prescreve ( lamentavelmente) é o vizinho, o amigo, o balconista, o fabricante, através das propagandas, o próprio usuário... Enquanto farmacêuticos são penalizados dentro dos estabelecimentos no qual detêm a responsabilidade técnica, ao indicar um medicamento isento de prescrição.
Quem tem a competência para tal ato? Os medicamentos isentos de prescrição não são isentos de orientação!
A prescrição farmacêutica é um ato já realizado em vários países, pois faz parte da Atenção Farmacêutica, que vem sendo incentivada e regulamentada pela resolução da ANVISA sobre Boas Práticas Farmacêuticas.
Outro ponto importante é em relação ao direito do usuário em ser orientado pelo profissional farmacêutico. Segundo Lynn Silver, Coordenadora do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), "a realidade das farmácias brasileiras é bastante lamentável, tanto das públicas como das privadas". Num debate no Rio de Janeiro (fonte revista Riopharma), ela coloca como os seis "direitos ou desejos" gostariam que fossem efetivados: o acesso a medicamentos essenciais pelo SUS; a garantia de preços justos para os medicamentos; o de estar protegido dos medicamentos que não deveriam sequer estar expostos na farmácia, pois se trata de produtos inseguros ou ineficazes; o de receber uma prescrição médica ou farmacêutica assinada; o de receber orientação adequada sobre a utilização dos medicamentos e poder tomar decisões devidamente informados e finalmente o de se proteger de erros de prescrição e do risco do uso inadequado de medicamentos.
O que precisamos avaliar é que esta medida não só valorizará o profissional e exigirá dele a competência e habilidade que foram desenvolvidas durante sua graduação, quanto favorecerá a população por oferecer segurança e proteção contra possíveis interações medicamentosas, reações adversas etc.
Por hoje, paro por aqui! Mas com certeza voltaremos a falar sobre este assunto!
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